O Apoel Nicosia não veio ao Dragão com o “autocarro” conforme alguns podem pensar. Simplesmente defendeu sólidamente cumprindo todas as marcações e posicionamentos. Saiu várias vezes para o ataque com trocas de bolas e não com lançamentos longos.
Quem assistia à partida via ao intervalo que a equipa do FC Porto precisava de velocidade e criatividade para abrir espaços e criar situações de golo. Tudo era feito com lentidão. Pedia-se a entrada de Belluschi e saida de Guarin.
Vitor Pereira teve opinião diferente, e depois de ter oferecido 45 minutos ao adversário, ofereceu mais 25. Se a troca de James por Varela é aceitável e deu resultado, já o facto de ter deixado Guarin em campo é incompreensível.
O colombiano era uma sombra do que tem sido. Procurava muito o jogo e decidia invariavelmente mal. A equipa técnica tem estatísticos. Não soube ver que a percentagem de passes correctos de Guarin era a mais baixa do meio-campo?
O FC Porto tinha duas opções, ou acelerava a circulação e pressionava alto, ou dava a iniciativa de jogo ao Apoel e fazia o que é melhor a fazer: deixar espaço para lançar Hulk e James em velocidade. Não fez uma coisa nem outra.
Não tenho dúvidas. A culpa das más exibições é de Vitor Pereira. Como já tive oportunidade de escrever, ele pode ser bom na táctica e em treino, mas não chega. O FC Porto tem de ter um treinador bom também na liderança e em jogo.
Quem duvidar da culpa de Vitor Pereira, explique-me como é que a equipa é a mesma e a qualidade de jogo é infinitamente inferior. E não me venham com o Falcão. Já saíram Jardel, McCarthy, Lisandro… e não se passou isto.
De resto, não vale a pena deitar as culpas no árbitro pela má exibição, mas há que constatar um facto: teve uma prestação vergonhosa, tendenciosa e incompetente. A meu ver, encomendada por Michel Platini.
Se o Marselha vencesse e o FC Porto perdesse, a França ultrapassava Portugal no ranking da UEFA. E isso é importante porque permite ao país ter mais equipas nas competições europeias nas próximas épocas.
Platini tem-se revelado ao longo dos últimos anos um anti-Porto. Pelas atitudes e pelos comentários despropositados que faz. Também com outros casos (como o recente do Sion) confirma que é sectário e corrupto. Duvidam que mexeu cordelinhos?
Boa análise.
Eu como Portista, embora vivendo em terra inimiga, penso o mesmo.