Há já vários anos que tinha vontade de ver o final de uma etapa da Volta a Portugal na Srª da Graça, no mítico Monte Farinha, que tem 9 km de extensão, com um inclinação monstra.
Este ano proporcionou-se. Havia companhia e estava de férias. Sendo assim lá cometi a loucura de arrancar para Mondim de Basto no dia anterior, para marcar um bom lugar.
Tenda, saco-cama, fogão, tachos, louça, gerador, televisão, rádio, mesa, cadeiras… the works. Como se costuma dizer “do que há, não falta nada“. Já não acampava há 13 anos..!
Gostei, mas não volto. Foi uma vez sem exemplo. É espectacular ver os ciclistas a passar, com o sofrimento estampado no rosto, os carros da caravana, a logística toda. Mas já não tenho idade para isto.
No dia que antecede, e no dia da etapa, é a anarquia total. São milhares de pessoas, e cada um faz o que lhe dá na veneta. Há mais movimento do que em Lisboa em hora de ponta. Não há sossego.
Fica de positivo o convívio com os amigos, a subida/descida a pé ao alto da Srª da Graça, a vitória do meu favorito, Hernâni Broco, o bom tempo no último dia e a lindíssima paisagem.

Estás raivoso?
Queres andar à porrada? … hehehe
colagem
Hehe