Confissão compatível com declarações?

Como é habitual nestes casos, a comunicação dita social recolhe muitas declarações de familiares e amigos. Não há ninguém que aponte um defeito. Tratam-se sempre de pessoas perfeitas, sem defeitos e só com qualidades.

Ouvimos dizer: “o meu filho é tímido […] é um menino de ouro, de tão bom que é […] é tímido e incapaz de cometer tal atrocidade” ou “um bom aluno, mais no liceu do que na faculdade, mas mesmo assim bom aluno […] nunca entrou em conflitos“.

Também disseram: “É um tipo normal, calmo, mesmo a jogar basquetebol […] Sempre deu a entender que gostava de raparigas, como todos nós” ou “todos achámos engraçado e diferente o facto de ele ter dito que gosta de ver novelas com a irmãs

Eu pergunto, como podem ser estas afirmações compatíveis com isto: Renato Seabra confessou às autoridades americanas ter assassinado e arrancado os testículos de Carlos Castro com um saca-rolhas, para o libertar dos demónios da homossexualidade.