Há bons e maus sítios em todos os países. Há bons e maus hábitos em todos os países. Há boa e má gente em todos os países.
Provavelmente o João Mangueijo está a ter ou teve algumas más experiências – tal como todos nós ao longo da nossa vida, em muitos locais.
Resolveu escrever um livro onde aponta os defeitos dos ingleses. Poderia ter escrito o mesmo livro sobre qualquer outro povo.
O livro seria perfeitamente banal e não chamaria qualquer atenção se o João não exagerasse na caracterização. Foi o que fez certamente.
Conseguiu os seus 15 minutos de fama, e algum dinheiro também. À custa de satirizar um povo que certamente o acolheu bem.
Se assim não fosse não estaria a viver em Inglaterra há 25 anos nem diria que apesar de tudo Ingaterra é “um país interessante“.
Confrontado pela polémica diz que tudo tem de ser visto com o humor britânico. Esquece-se é que ele não é britânico, nem o humor britânico é insulto.
Aos que acham piada, aconselho que imaginem que um “bife” a viver no Algarve escrevia um livro sobre as nossas festas estudantis ou das mulheres das aldeias do interior.
Não sou advogado de defesa de ninguém. Mas vivo em Londres e considero que as criticas feitas são propositadamente injustas e exageradas.
Leitura complementar:
Observador: O português que está a incomodar os jornais ingleses
The Telegraph: Top Portuguese academic decries ‘filthy’ English
Não li o livro, mas já lera críticas e comentários na internet sobre a obra, antes deste post.
Contudo, sei que é possível escrever obras onde se apontam os defeitos e virtudes do povo anfitrião, ter sucesso, dizer verdades incómodas e ainda sair por cima no país de origem e no de acolhimento. Veja-se “Com os holandeses” de Rentes de Carvalho.
Humor e ironia precisam além de inteligência científica, tacto social, ou seja inteligência emocional, o que talvez faltou a Magueijo.
Saindo do tema em questão partilho convosco para conhecimento:
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4131497
“PJ do Porto investiga desvio de dinheiros públicos no PSD”
“A polícia estará a investigar os valores gastos em propaganda pela autarquia, a contratação de empresas de comunicação, pedidos de pareceres jurídicos e o contrato celebrado com a empresa Mediana, gerida pela mulher do autarca socialista Joaquim Couto, ……”
Já chegaram a Santo Tirso!
Vão ser investigados e julgados ex-autarcas e autarcas pela má gestão e corrupção ,ou a má gestão pública,espero que os contribuintes nao paguem pela má gestão,já chegou a Santo Tirso?
´sERÁ QUE O sÓCRATES DECLAROU TODOS OS SEUS RENDIMENTOS COMO PRIMEIRO -MINISTRO?NÃO É CRIME FISCAL?
será que o Sócrates declarou todos os seus rendimentos ao fisco como primeiro -ministro ao fisco ?isto não é crime fiscal?
Joaquim Couto contrata amigas da mulher.”Correio da Manhã”É só tachada.
Quem financia os partidos, e nas campanhas, o PS está sempre cheio de dinheiro e gasta balurdios.