O “tuga”, uma espécie que prolifera – Parte III

Este post, sobre o “Tuga”, vem no seguimento deste e deste:

Tuga é aquele que detesta o político porque “diz hoje uma coisa e amanhã o seu contrário“, mas idolatra o jogador de futebol que faz o mesmo.

Tuga é aquele que gosta de usar termos técnicos e palavras caras das quais não sabe o significado, construindo frases sem qualquer sentido.

Tuga é aquele que para calar a birra que o filho malcriado está a fazer no meio da rua, lhe enfia um bolicao pela goela abaixo.

Tuga é aquele que parece desconhecer a existência daquelas coisas modernas chamadas malas, e transporta tudo em sacos de plástico.

Tuga é aquele que não tem brio no trabalho, e que faz as coisas mal feitas sem questionar, apenas porque… “sempre se fez assim“.

Tuga é aquele que reenvia cadeias de e-mails que prometem sorte para a vida ou infortúnio durante anos, se enviados ou não para 10 amigos.

Tuga é aquele que na padaria pede o “pão branquinho”, na pastelaria pede o “pastel de nata branquinho” e no Natal come o “bacalhau branquinho”.

4 thoughts on “O “tuga”, uma espécie que prolifera – Parte III

  1. Há muito mais! Tuga é aquele que cospe para o chão porque está em Portugal. Tuga é aquele que leva o cão a fazer as necessidades no relvado público e não limpa. Tuga é aquele que bebe e conduz porque está em Portugal. Tuga é o que anda na estrada a falar ao telemóvel porque está em Portugal… ETC!

  2. Eu gosto imenso do “pão branquinho” e do “pastel de nata branquinho”, o que faz de mim tuga. O que não me importa muito, porque em Angola os portugueses somos todos tratados por “tugas”.
    Não se esqueça, também, que o tuga é perito a criticar o seu compatriota, mas irrita-se profundamente se um estrangeiro o fizer.

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