A dada altura da campanha, Passos Coelho disse que estava “preparado para construir um Governo com não mais do que 10 ministros” mas advertiu para o facto de falar “da possibilidade do PSD ter uma maioria absoluta e poder responder por esse resultado“.
Penso que mesmo com a coligação PSD-CDS será possível e desejável manter esta vontade. Para dar o exemplo na contenção de custos, porque algumas junções de ministérios fazem todo o sentido e também no sentido de implementar algumas reformas no sistema.
Penso que nos 10 Ministérios deveriam manter-se 7:
- Finanças e Administração Pública;
- Economia, Inovação e Turismo;
- Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações;
- Defesa Nacional;
- Negócios Estrangeiros;
- Saúde;
- Trabalho e Segurança Social.
Os outros 3 Ministérios deveriam ser as seguintes fusões:
- Justiça e Administração Interna;
- Agricultura, Pescas, Ambiente e Ordenamento do Território;
- Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia.
Sob o gabinete do Primeiro-Ministro, deveriam esta as Secretarias-de-Estado:
- Juventude e Desporto;
- Cultura;
- Presidência;
- Assuntos Parlamentares.
Com estas minhas contas, chego ao número de 10 Ministros e 26 Secretários-de-Estado (versus 10 + 25 que falava Passos Coelho), como sendo necessários e suficientes para a governação do país. Sendo que muito trabalho deverá ser confiado às Direcções-Gerais.