Dois dias antes das eleições internas do PSD, e depois de várias semanas de campanha, decidi que votaria José Pedro Aguiar-Branco. Fi-lo após ter analisado as moções de estratégia dos candidatos e de ter conhecido algumas das caras que faziam parte das respectivas equipas.
Sobre a moção escrevi: “JPAB tem reconhecidamente a melhor moção de todas […] Mais do que falar nas coisas que estamos fartos de ouvir (défice, dívida, crise, etc.) fala em inovação, propõe várias medidas em concreto a aplicar, e tem uma linguagem nova, diferente do habitual.”
Sobre a equipa escrevi: “Portugal precisa de homens como os que JPAB juntou à sua volta: Rui Rio, Diogo Vasconcelos, Alexandre Relvas […] Além disso conta também com a experiência e sabedoria de Mota Amaral, Miguel Cadilhe ou Conceição Monteiro. E com a capacidade técnica e inteligência de Miguel Frasquilho ou Rodrigo Adão da Fonseca.” E nessa altura não sabia eu que também tinha contado com a ajuda do meu professor e amigo José António Salcedo.
Depois de Passos Coelho ter vencido as directas foi ao XXXIIIº Congresso (que o consagrou como líder) apresentar uma moção que inclui muitas das ideias que eram de JPAB, e falar da unidade que foi o lema da campanha de JPAB. Eu sabia que o meu voto era o melhor para o PSD. Bem haja PPC que, independentemente disto, começou bem o mandato.